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Localizada na região sudeste do município de Santo André, no limite entre o Planalto Paulista e a Serra do Mar, integrante da região metropolitana de São Paulo.

Santo André possui 55% do seu território em área de mananciais, que compõem o cinturão verde da cidade de São Paulo – vegetação de Mata Atlântica.

A Vila Ferroviária de Paranapiacaba, situada no município de Santo André, SP, e o mais importante

patrimônio arquitetônico “victorian style” no Brasil, proveniente da ocupação inglesa na Serra do Mar para construção da estrada de ferro Santos-Jundiai, no final do Século XIX.

Clima: Subtropical úmido.
A vegetação é caracterizada pela Mata Atlântica.
Temperatura Média: verão – 22° C, inverno – 18° C
População Atual: 1.100 habitantes

A origem de Vila teve a primeira movimentação humana a partir dos índios Tupis que a nomearam de Paranapiacaba, significando em seu idioma: “de onde se vê o mar”. Era esta a visão que tinham os povos indígenas que passavam pela região rumo ao planalto. Posteriormente, naquele caminho íngreme utilizado pelos índios foi construída pela São Paulo Railway Co., 1867, a partir da Estação Alto da Serra, atual Estrada de Ferro Santos-Jundiai, dando origem à ocupação da área pelos ferroviários.

A partir de então, este passou a ser o principal meio de escoamento rápido rumo aos mercados da Europa, via porto de Santos da produção da lavoura do café, que chegou ao Rio de Janeiro e logo se espalhou pelo Vale do Rio Paraíba e, posteriormente, oeste paulista.

Em 1856 a então recém-criada empresa inglesa São Paulo Railway Co. recebia, por decreto imperial, a concessão para a construção e exploração da ferrovia por 90 anos. A Vila, inicialmente um acampamento de operários, após a inauguração da ferrovia, em 1867, transformou-se na  Estação Alto da Serra, para cuidar da manutenção do sistema. Em função de sua localização, último ponto antes da descida da serra, a Vila começou a ganhar importância. 

Em 1946, termina o período de concessão e todo o seu patrimônio é incorporado ao Governo Federal. Esse fato é apontado pelos antigos moradores como o início da decadência da Vila, que passou nas décadas seguintes por um processo de degradação até ser comprada pela Prefeitura de Santo André em 2002. 

A partir desta data se iniciou um trabalho efetivo para a preservação do patrimônio, alavancando o desenvolvimento sócio-econômico local através do turismo. A Vila encanta por suas casas de madeira hierarquicamente divididas pelas ruas planejadas da Vila Martin Smith, na Parte baixa, pelo relógio que ditava o ritmo das atividades, pelo colorido das casas do morro da Parte Alta, pelo movimento dos trens e por sua típica neblina. 


Em junho de 2003 foi criado o Parque Natural Municipal Nascentes de Paranapiacaba, uma unidade de conservação de 4 milhões de metros quadrados de área de patrimônio natural, para conservar os exuberantes recursos naturais da Mata Atlântica e as várias nascentes que contribuem para o abastecimento da Represa Billings, localizadas no entorno da Vila de Paranapiacaba.

Em 1987 o patrimônio arquitetônico e natural de Paranapiacaba foi tombado pelo órgão estadual CONDEPHAAT, em 2002 foi tombado pelo IPHAN – Instituto do Patrimonio Historico e Artístico Nacional, e em 2003 na esfera municipal pelo COMDEPHAPASA. Paranapiacaba, além de ter sido incluída entre os 100 monumentos mais importantes do mundo, pelo World Monuments Fund – organização não-governamental que atua na área de preservação do patrimônio histórico e Núcleo da Reserva da Biosfera do Cinturão Verde da Cidade de São Paulo, e integra a Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, reconhecida pela Unesco como de relevante valor para a humanidade.

 

Saiba mais em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Paranapiacaba

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